Jovem espírita, continuemos a história, hoje com o capítulo 2 – Clarêncio!
Como você já sabe, André Luiz ainda estava no Umbral, e ele nos informa que lá sentia muita fome, muita sede, desânimo e muito medo. Sua barba crescia, as necessidades fisiológicas continuavam. As roupas estavam cada vez mais deterioradas.
Esta informação é novidade para você? Sabia que essa situação acontece no mundo espiritual, em regiões muito próximas da Terra? Continuemos.
André viu-se atacado por forças perversas, que o impediam raciocinar, de coordenar as ideias. Via enormes manadas de seres animalescos que passavam em bando, quais feras insaciáveis, e delas fugia.
Era constantemente acusado de “suicida”, por vultos negros, em meio a sarcásticas gargalhadas. Queria reagir, mas … era em vão.
Não compreendia aquelas acusações. Suicida? Nunca! Não se conformava. Recordou sua luta contra a doença, a cirurgia, os curativos dolorosos, as picadas das injeções, a tristeza da esposa e filhinhos. Não, não era suicida.
E com sofrimento cada vez maior, pensava estar louco. No entanto reconhecia continuava a ser o mesmo, com os mesmos sentimentos, valores e a cultura quando encarnado.
E em meio a todo esse tormento, medo, desolação e desânimo intensos, nosso irmão chegou à seguinte conclusão: certamente exista um Autor da Vida, fosse onde fosse. Reconheceu que como médico foi muito apegado às coisas materiais, ao amor-próprio, às aparências; admitiu que negava tudo e qualquer coisa no que se referia às religiões.
André Luiz nos revela isso: que a morte não nos transforma de uma hora para outra. Não nos tornamos pessoas melhores só porque “morremos”. Nossas conquistas nos acompanham para o “outro lado”.
Se este Autor da Vida cuidava das aves do céu e das flores do campo, continuou André, por que não cuidaria dele também, que era criação do Criador, portanto “filho” D’Ele? Ah, esta ideia o confortou e muito.
Você já se colocou verdadeiramente na posição de filho do Altíssimo? Quais sentimentos e emoções o envolveram?
E quando se viu absolutamente colado ao lodo do chão, totalmente sem forças, clamou ao Supremo Autor da Vida.
* Para pensar: como é chamado o ato de clamar, de solicitar amparo ao Criador?
Quanto tempo durou a rogativa? Minutos? Horas? Não sabia dizer.
* Continuemos a refletir: o que é preciso para que as súplicas sejam ouvidas?
As trevas se dissiparam e André Luiz viu…
Quer saber o que aconteceu? Vá agora lá no capítulo 2 de Nosso Lar e comente aqui em baixo o que ocorre e o que achou deste capítulo, combinado?
Até a próxima semana!