Jovem leitor espírita, é tão bom este nosso encontro semanal… Espero, de verdade, que você também esteja curtindo.
Sabe qual é o tema de hoje?
Hoje trataremos do Capítulo 9 – Problema de Alimentação.
Para tudo!!! 🛑✋ Como assim “problema de alimentação” no mundo espiritual???? Lá tem comida??? O espírito come? Sente fome? 😲 É o próprio Lísias quem nos esclarece (e a André, também).
Houve uma época em Nosso Lar que a alimentação era muito “pesada” para os padrões de uma colônia espiritual. E assim ocorria porque os recém-chegados (os novos desencarnados) exigiam continuar vivendo como se na matéria ainda estivessem. Queriam mesas fartas, bebidas excitantes e por aí vai, ampliando os velhos vícios terrenos. Percebendo isso, o Governador entendeu que era necessário atenuar essas expressões de materialidade e estabeleceu que o alimento deveria ser mais simples, menos “grosseiro”. Ou seja, reformulou os métodos de alimentação na colônia.
Sabe o que aconteceu com os habitantes de Nosso Lar, jovem leitor? Não aceitaram os novos métodos de alimentação, não. 🙈 Houve muita resistência, muita mesmo. Você não faz ideia do tamanho da inconformação [esta palavra existe?] gerada. Para você, quais seriam os motivos de tamanha oposição? Imagine a situação: “de repente”, toda a alimentação foi drasticamente alterada, tornando-se mais light (bem mais light, diga-se de passagem). É, simples não é.
Bem, a despeito das reações contrárias, o Governador seguiu firme, não desanimou do propósito de tornar a alimentação em Nosso Lar menos grosseira, mais distante do dos hábitos da Terra. Para isso, tomou várias providências para que todos assimilassem os novos métodos. Uma delas foi convidar duzentos instrutores (sim, duzentos 😬) de uma esfera muito elevada para espalhar os novos conhecimentos, referentes à ciência da respiração e da absorção de princípios vitais da atmosfera.
Ah, esta parte da história é muito legal, jovem leitor. Imagine alimentar-nos do ar, da energia atmosférica, da vibração do sol, da pureza da água. 🙌 É, há que mudar a mentalidade, o jeito de perceber as coisas, concordo com você.
Bem, depois de vinte e um anos de demonstrações dos benefícios do novo método de alimentação por parte do Governador, finalmente o Ministério da Elevação aderiu à nova sistemática. E os demais Ministérios?
A resistência persistiu por trinta anos e a todo momento o Governador agiu com tolerância, coerência e respeito. Como a rebeldia continuava, o Governador tomou atitudes mais “definitivas”, podemos assim dizer. Lísias usa uma expressão muito legal para isso: os habitantes de Nosso Lar conheceram “a indignação do espírito manso e justo”. Convido-lhe, jovem leitor espírita, à leitura deste capítulo para saber quais foram essas medidas que o Governador tomou. Você se surpreenderá.
Será que valeu a pena a insistência do Governador em reformular os métodos de alimentação em Nosso Lar?
E para auxiliá-lo neste “pensar”, trago a pergunta nº 716 de O Livro dos Espíritos:
- Mediante o organismo que nos deu, não traçou a Natureza o limite das nossas necessidades?
“Sem dúvida, mas o homem é insaciável. Por meio da organização que lhe deu, a Natureza lhe traçou o limite das necessidades; porém, os vícios lhe alteraram a constituição e lhe criaram necessidades que não são reais.”
Depois de ler e analisar este capítulo, já comecei a reformular meus hábitos alimentares, pois sei que também isso também é um dos exercícios de desapego a matéria.
Este capítulo também é lotado de informação. Confira você mesmo. Vá lá na própria obra, acesse o capítulo, reflita, registre suas impressões (suas dúvidas, também), tire suas conclusões. 😃
Uma coisa é certa: a morte não nos transforma de uma hora para outra. Nossas conquistas nos acompanham na nova morada e os nossos vícios também.
Até a próxima semana.
Comente aí para nós suas impressões do capítulo!
Fontes:
Nosso Lar – André Luiz (espírito), Francisco Cândido Xavier (psicografia)
O Livro dos Espíritos – Allan Kardec
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