Olá, jovem leitor espírita!!! Como você está? Espero que esteja aproveitando bastante essa obra maravilhosa.
Continuemos, então, hoje com o Capítulo 5 – Recebendo Assistência!
Ainda internado, André Luiz conheceu Lísias, que se apresentou como visitador dos serviços de saúde. Era um dos cooperadores na enfermagem. Também identificava necessidades de socorro ou providências junto aos enfermos recém-chegados em Nosso Lar.
No setor onde André Luiz estava internado, haviam mais de mil doentes espirituais. E Lísias destacou que aquele edifício era um dos menores da colônia. Consegue imaginar as dimensões do lugar, seja em estrutura, recursos, equipe de apoio, enfermos, jovem leitor? É muito grande, minha nossa… 🙌
Lísias auscultou André, identificando-lhes as alterações no intestino, fígado, rins, constatando o que o irmão Henrique de Luna já havia dito …
E André, acanhado, confessou que já sabia ser ele próprio o causador daqueles distúrbios.
Em vez de o acusar, Lísias confortou nosso amigo, informando-o que a grande maioria dos irmãos desencarnados pelos quais ele prestava auxílio naquele hospital se encontravam em condições semelhantes às de André Luiz, por causa dos desvios morais a que se entregaram.
Gente, os desvios morais são a causa do estado lamentável que o espírito chega no lado de lá!!! Já refletiram seriamente sobre isso? A cegueira, as mutilações, as doenças, inclusive as mentais manifestadas no corpo físico, são o resultado dos nossos desregramentos morais. Essa informação é muito impactante… Senti uma tonteira aqui. André Luiz chorou e muito.
Será que há alguma maneira de alterar essa condição? Qual altitude ou caminho a seguir? 🤔 Fui atrás de Lísias para saber.
“As religiões [grifo nosso], no planeta, convocam as criaturas ao banquete celestial. (…) Em sã consciência, ninguém que se tenha aproximado, um dia, da noção de Deus [grifo nosso], pode alegar ignorância nesse particular. Incontável é o número dos chamados, meu amigo; mas, onde os que atendem ao chamado? Com raras exceções, a massa humana prefere aceder a outro gênero de convites. Gasta-se a possibilidade nos desvios do bem, agrava-se o capricho de cada um, elimina-se o corpo físico a golpes de irreflexão. Resultado: milhares de criaturas retiram-se diariamente da esfera da carne em doloroso estado de incompreensão. Multidões sem conta erram em todas as direções nos círculos imediatos à crosta planetária, constituídas de loucos, doentes e ignorantes.”
Que você pensa a respeito, jovem leitor espírita?
Com uma simples noção de Deus somos capazes de participar do “banquete celestial” … e teimamos em aceitar outras categorias de convites.
Milagres não existem. Para a mudança de comportamento é necessário esforço pessoal, trabalho, muito trabalho. É preciso voltar (é, estou falando de reencarnar, mesmo) para corrigir as escolhas e atitudes erradas que tivemos. E não adianta reclamar: a tarefa de sermos melhores a cada dia é nossa, é de cada um, é pessoal e intransferível. Ninguém a fará por mim. Ninguém a fará por você. E a Doutrina dos Espíritos nos esclarece tintim por tintim tudo o que precisamos saber e fazer.
Aliás, lembremos que Jesus veio aqui pessoalmente neste planeta incrível chamado Terra para nos ensinar, com exemplos concretos, os dois maiores mandamentos: Amar a Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento e Amar ao seu próximo como a si mesmo (Mt, 22:37-40).
Então, como disse Lísias a André: “Meditemos no trabalho a fazer. No arrependimento verdadeiro é preciso saber falar, para construir de novo”.
O convite está feito! Bora?
Comente aí para nós suas impressões do capítulo!