Olá, Jovem leitor espírita.
Tudo bem por aí? Por aqui tudo vai bem, muito bem. 😊
Hoje tem capítulo novo, como vocês já sabem. Neste capítulo, André Luiz terá uma surpresa. Receberá uma visita prá lá de especial. Sim, a visita de sua mãe, pela qual tanto ansiava. Veja agora como este encontro aconteceu.
Bem-vindo ao Capítulo 15 – A Visita Materna.
A conversa com o Ministro Clarêncio mexeu muito com André. Aprofundou ainda mais suas reflexões a respeito da responsabilidade profissional na Terra: “aprender nobremente e servir ao Senhor”. Compreendia mais e mais a importância da reencarnação e reconhecia que a experiência do ser humano na Terra não poderia (e nem pode) ser levada em tom de brincadeira. O assunto é sério, muito sério. O que pensa a respeito, Jovem leitor? Poderia nos dizer por que André Luiz chegou àquela conclusão? Dê-nos um exemplo.
As reflexões continuaram por alguns dias. E eis que, um dia, Lísias, radiante, entrou no apartamento de André.
“– Adivinhe quem chegou à sua procura!”
– Minha mãe!” – respondeu, André.
Ah, a emoção desse encontro… André se viu menino novamente, brincando na chuva, descalço, correndo pelo jardim.
Chorou de alegria (júbilo foi a palavra que André usou para descrever este momento). E beijou sua mãezinha e beijou foi muito mesmo, abraçou-a, apertou-a. Ambos choraram. E foi ela quem recomendou: “a alegria, quando excessiva, também castiga o coração”. Uma pequena pausa, Jovem leitor, este ensinamento é novo para mim – alegria em excesso castiga o coração. Preciso refletir mais sobre isso.
Continuando. Estar na companhia da mãe era uma felicidade sem fim, um conforto para o coração do nosso amigo. Nem conseguia pronunciar qualquer palavra. Foi ela quem primeiro falou, lembrando o longo tempo de separação entre eles. Afirmação intrigante essa, Jovem leitor. Por que longo tempo se passou sem André Luiz e sua mãe pudessem ver um ao outro?
Sentindo-se acolhido, esqueceu-se de tudo o que aprendera sobre lamentações e “despejou” toda a sua amargura em cima da sua mãe. Ela, também comovida, reconhecia que não foi a mãe que deveria ser. E percebia que aquelas queixas e lágrimas de seu filho a faziam voltar à paisagem dos sentimentos humanos. Jovem leitor, o que a mãe de André Luiz quis dizer com isso?
Afirmou carinhosa que estavam vivendo numa escola diferente, onde aprendem “a ser filhos do Senhor”. Que escola seria essa e quais as novas lições a serem aprendidas, Jovem leitor?
“Modifica a atitude mental”, disse a mãe de André. “Não posso retroceder nas minhas experiências”. O que a levou a fazer tal comentário?
“(…) De ordinário, o homem só é infeliz pela importância que liga às coisas deste mundo. Fazem-lhe a infelicidade a vaidade, a ambição e a cobiça desiludidas. Se se colocar fora do círculo acanhado da vida material, se elevar seus pensamentos para o infinito, que é seu destino, mesquinhas e pueris lhe parecerão as vicissitudes da Humanidade, como o são as tristezas da criança que se aflige pela perda de um brinquedo, que resumia a sua felicidade suprema.” (O Livro dos Espíritos – Q. 933 – comentário de Kardec).
Ah, a reação de André Luiz àquele posicionamento da sua mãe… Curioso? Vá lá na própria obra, acesse o capítulo, reflita, registre suas impressões (suas dúvidas, também), tire suas conclusões. 😃
Comente aí para nós!
Até a próxima semana!
Fontes
Nosso Lar – André Luiz (espírito), Francisco Cândido Xavier (psicografia)
O Livro dos Espíritos – Allan Kardec
Imagens – www.pixabay.com.br